segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ética no Mundo Digital - Você pode estar furtando, sem saber.

O mundo digital é parte do nosso cotidiano e sempre foi rapidamente absorvido pelas empresas, por razões óbvias - aumento de produtividade e otimização de processos. Porém, estamos entrando numa nova fase de interatividade que torna muito difícil de distinguir o que é lazer e o que é trabalho. Um bom exemplo disso é o profissional que utiliza redes sociais ou aplicativos de bate-papo no seu tempo de trabalho. Podemos considerar está prática como furto de tempo (logo, furto de dinheiro), pois este profissional teria "vendido" seu tempo à empresa contratante.

No caso anterior, estava exemplificando o que pode ocorrer numa empresa privada. Ou melhor, pode ser facilmente corrigido - demissão ou monitoramento. Mas e nos serviços públicos? Neste caso, a situação é muito mais grave. Considero esta pratica até como peculato. E todos sabem da dificuldade de exonerar um funcionário público.

No final das contas, todas estas questões influenciam num problema chave que muitos países estão encontrando, e especialmente o Brasil - a baixa produtividade do funcionário, em todos os setores. De nada adianta o avanço tecnológico para diminuir o tempo de execução de tarefas se o tempo que sobrar for utilizado para o lazer. Especialmente considerando todas tendências mundiais por reformas trabalhistas que estão sendo adotadas com o objetivo de viabilizar o funcionamento das empresas.

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