sábado, 18 de maio de 2019

A Guerra Só Começou – Conforme-se.

Confesso que, depois das eleições sofridas de 2018, achei que tudo tinha se resolvido e o Brasil, com a nova forma de governar, iria caminhar de forma serena. Talvez com alguns obstáculos, mas nada comparado ao que estamos vendo hoje.

As eleições de 2018 foram apenas uma de muitas batalhas que travamos. Vamos relembrar:
- Achávamos que as manifestações de 2013 não dariam em nada – deu;
- Achávamos que a lava jato não daria em nada – deu;
- Achávamos que os diretores da Petrobrás nunca seriam presos – foram;
- Achávamos que os poderosos das empreiteiras não seriam presos – foram;
- Achávamos que a Dilma não cairia – caiu;
- Achávamos que Cabral não seria preso – foi;
- Achávamos que Eduardo Cunha não seria preso – foi;
- Achávamos que Lula não seria preso – foi;
- Achávamos que Pezão não seria preso – foi;
- Achávamos que Temer não seria preso – foi;
- Achávamos que Renan não poderia ser substituído – foi;
- Achávamos que não seria possível quebrar o sistema eleitoral bilionário junto com todo o establishment jornalístico, que já estava apoiando descaradamente o partido que mais roubou nos últimos tempos – foi possível – e sem dinheiro;

Repare quantas batalhas ganhamos. Passamos por muitos momentos difíceis, inclusive por crises financeiras pesadas para chegarmos até aqui. Tivemos avanços significativos. Não foi fácil e especialmente para os que têm menos recursos. Estamos diante um momento único em nossa história recente para conseguir fazer o país avançar sem a velha prática política, que nada mais é que corrupção institucionalizada e impune.

Porém, para prosseguirmos, teremos que nos unir. Nem digo esquerda com direita porque eu, sinceramente, acho um caso perdido. Não há como convencê-los de nada que não seja o extremo contrário de tudo que seja sugerido ou pautado pela direita ou centro. 

Estou me referindo às pessoas que não votaram no Haddad. Aquelas que votaram em branco ou fizeram o voto útil no Bolsonaro, pois a escolha era ridiculamente fácil. Eu mesmo, digo que não era a minha escolha no primeiro turno. Mas diante das circunstâncias, fiz o voto útil logo no primeiro turno.

Enfim, tudo isso para dizer que esta legislatura não é uma convencional – do tipo: não deu certo, vou tentar votar melhor na próxima. Não. Esta legislatura representa uma revolução – de verdade – mas pacífica. Tem que dar certo. Temos que fazer dar certo!

Não podemos apenas assistir passivamente. Acredito que temos que participar ativamente. Não precisa ir para a rua. Se puder ir, melhor! Mas digo no combate à informações manipuladas. Tivemos uma pequena amostra do que está por vir. Quanto mais secar a fonte financeira dos inimigos da pátria, mais desesperados vão ficar a ponto de fazer qualquer coisa – como vimos um pouco nas eleições – episódios lamentáveis.

Caso não tenha uma conta no Twitter, abra! Algumas batalhas estão sendo travadas nesta ferramenta. Tornou-se a nova praça da cidade com uma pequena diferença – nacional. Acredite: sua voz será ouvida neste espaço. Digo mais – está incomodando a velha política. Pois não conseguem lidar com isso da forma que faziam antes. Resolvia com dinheiro e pronto. Nestes novos tempos, não. Não dá para corromper 5 milhões de cidadão antenados. E não tem dinheiro e expertise suficiente para montar um grupo de embate fabricado.

Precisamos fazer parte deste processo revolucionário. Infelizmente, não tem outro jeito. Estou vendo muita gente que votou sem convicção no Bolsonaro desanimada e praticamente jogando a toalha. Mas isso é o que a velha política quer. Voltar tudo como era antes. Alerta: se conseguirem, vêm com mais força ainda com a certeza de que conseguem nos fazer de otário a qualquer momento, sempre.

Chegou a hora de deixar a passividade de lado e encarar os embates. Seja no Twitter, seja no whatsApp, seja no Facebook. Sem se preocupar se vai perder amigos no processo. O que está em jogo é muito maior. Você pode fazer parte disso. Nem que seja apenas para subir uma “hashtag” ou cobrar algum posicionamento no perfil dos políticos que sabemos que estejam se comportando de forma não republicana. Além, claro, de desmentir versões que são propagadas incansavelmente. A esquerda tenta repetir a versão exaustivamente até “colar”. Vamos ser mais resistentes e chatos e repetir os fatos reais todas as vezes que tentarem impor uma versão.

Enfim, não tem outro jeito. Ou nos mobilizamos pra valer, com a perspectiva que será uma guerra longa, com várias batalhas, ou nos rendemos a estes verdadeiros parasitas da sociedade e continuemos a trabalhar 5 meses para sustentar seus luxos, ao sabor de lagostas, enquanto riem da nossa cara.

O mais difícil, já conseguimos, que foi tomar de volta o comando central. Agora, temos que impedir que o “deep state brazil” sabote o governo eleito legitimamente, com ações para sobrevivência. Eu acredito que conseguimos progredir, e você?